FORAGIDOS

11/01/09

Domingo de sol e lua cheia, uma brisa suave entra pela janela, no céu estrelas e nuvens; flocos de algodão, iluminados pela luz branca da lua; ora se reunem formando desenhos no céu, ora se dispersam lentamente.

Nesse ano o exercício da fé será uma constante, para que possamos ainda acreditar no ser humano como um animal possível de se reinventar, um ano para se exercitar o amor de forma intensa, para que as maldades do mundo não contaminem completamente a nossa alma, será um ano de mentalização positiva, para que possamos alcançar a paz que todos queremos e precisamos.
Começo a fazer uma leitura diferente de mim mesma e já consigo dominar alguns gatilhos que me levam de um lado para outro, alterando meu humor.
Já avancei bastante e consigo ter mais leveza ao encarar tudo o que tenho passado, agora entendo um pouco como eu mesmo funciono e como lidar como as minhas oscilações.
A vida me fez ter reações defensivas e me esconder atrás da variação de humor, da aspereza, da desconfiança, mas já é hora de dominar a fera que eu deixei solta e encontrar um caminho sereno. Faço cinquenta anos e vinte cinco de casada, já é hora de diminuir a adrenalina e deixar a vida fluir.
É hora das pazer com o mundo, com a leveza de sair sem rumo, de não olhar para traz, de não ter medo dos olhares, é hora de refazer o tempo, transforma-lo, reescrever o futuro, ser feliz.
Tenho tentado reunir idéias soltas, para continuar contando a história que venho escrevendo aqui, mas ainda está faltando uma cola, uma liga, mas não tem problema; logo, logo acho um fio condutor.
Um abraço e uma semana de paz.
Namastê.